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#CAMPANHANACIONAL | 26/07/2024
COE do Santander reivindica novos direitos sociais na segunda negociação da ACT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, responsável pelas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), se reuniu com a direção do banco na sexta-feira (26/7), na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo. A pauta dessa segunda reunião com o Santander focou nas cláusulas sociais. Entre as reivindicações apresentadas está a licença não remunerada de um ano para fins de estudos. “Sabemos que altos executivos já desfrutam disso. Queremos que essa possibilidade seja aberta para todos. O banco se diz preocupado com a qualificação profissional dos seus funcionários. Esta é a oportunidade ideal para mostrar isso”, afirmou a coordenadora da COE, Wanessa Queiroz.

O secretário executivo do SindBancários e representante dos trabalhadores do RS na COE, Luiz Cassemiro, comentou sobre alguns pontos levados à reunião. "As cláusulas sociais são fundamentais para os colegas, como, por exemplo, os direitos das mulheres. Outra pauta de extrema importância é a redução de jornada de trabalho sem desconto de salário para responsáveis legais de pessoas com deficiência e dependentes. Também cobramos fortemente do banco a suspensão imediata da concessão de crédito para empresas com irregularidades socioambientais. Não é possível que os bancos fomentem empresas que causem prejuízos ao meio ambiente", falou. O representante convidou os trabalhadores a acompanharem as redes dos SindBancários para se manterem informados sobre as próximas rodadas de negociação. Cassemiro lembrou ainda que "é fundamental que os colegas se associem ao Sindicato, pois nossa luta é coletiva".

Direitos da mulher

Duas reivindicações abordam os direitos das mulheres. A primeira é a garantia à empregada vítima de violência, que se afastar por determinação judicial de seu local de trabalho, a manutenção de seu salário e demais benefícios, como se na ativa estivesse. “Sabemos que este tema é muito sensível, por isso temos dado uma atenção muito especial a ele”, salientou Wanessa Queiroz.

A segunda é a garantia de ausências remuneradas, sem qualquer desconto, de três dias úteis consecutivos no mês para a empregada que sofra com dores no período menstrual. “Precisamos tratar as mulheres com respeito a sua fisiologia. O mundo machista não pode tratar as mulheres com a sua própria régua; é necessário um olhar especial para as necessidades de gênero, com o respeito que elas merecem”, explicou Rita Berlofa.

A redução de até 50% da jornada de trabalho, sem desconto de salário, para empregados responsáveis legais por pessoas com deficiência e dependentes de apoio de terceiros também foi reivindicado. “Esta cláusula é voltada para àqueles que dependem de cuidados especiais. Uma jornada integral de trabalho não possibilita dar o atendimento necessário”, completou Wanessa.

Outras reivindicações apresentadas incluem:

* Ausências abonadas: Cinco dias úteis de ausências abonadas por ano civil, em datas pré-acordadas com o gestor da área.
* Vedação de descontos: Proibição de deduções e descontos diretamente na conta corrente do bancário, de qualquer verba recebida em decorrência do contrato de trabalho.
* Compromisso com o meio ambiente: Cancelamento e a suspensão imediata na concessão de crédito e investimentos para imóveis rurais e empresas com irregularidades socioambientais e a não concessão de créditos e promoção de investimentos para empresas e atividades prejudiciais à biodiversidade e ao clima.

Calendário das próximas reuniões

2/8 – Saúde
9/8 – Cláusulas sindicais


Fonte: Contraf-CUT

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