Atenção! O Portal dos Bancários RS utiliza cookies neste site, eles são utilizados para melhorar a sua experiência de uso e estatísticos.

Santander | 17/07/2024
COE Santander inicia negociações e reitera defesa dos direitos dos empregados

Um dos principais temas debatidos durante o encontro foi a questão do emprego

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander deu início às negociações do acordo específico com o banco, na tarde desta terça-feira (16), e reafirmou sua postura na defesa dos direitos dos trabalhadores. A coordenadora da COE, Wanessa Queiroz, destacou que "é inegociável qualquer retirada de direito", ao reforçar a prioridade em discutir novas cláusulas para a proteção dos empregados.

"Estamos iniciando hoje e nossa prioridade é discutir as cláusulas novas. Queremos discutir cláusula a cláusula, independentemente de serem parecidas com as debatidas pela Fenaban", afirmou Wanessa. A coordenadora também solicitou a definição de um calendário para as negociações, a serem realizadas nos meses de julho e agosto, para garantir um diálogo contínuo e eficaz.

Um dos principais temas debatidos durante o encontro foi a questão do emprego. O movimento sindical cobrou o fim das demissões e os números de agências, postos de atendimentos bancários (PABs), funcionários e terceirizados. A pressão para a manutenção dos postos de trabalho e a garantia de direitos são pilares fundamentais para a COE nesta rodada de negociações.

A secretária de Relações Internacionais e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o Santander, Rita Berlofa, destacou a importância de não apenas manter, mas ampliar os direitos dos trabalhadores. "Nós não queremos que mude o que tem, nós queremos que amplie para novos direitos dos trabalhadores," afirmou Berlofa.

Ela enfatizou a questão das demissões e das contratações fraudulentas como um problema crítico. "Na hora do emprego, nós deixamos bem claro o seguinte: a redução de trabalhadores bancários se dá de duas formas no banco, uma é pela demissão imotivada e a outra pela contratação fraudulenta de mão-de-obra, onde um trabalhador deixa de ser bancário e passa a atuar numa empresa coligada do banco, sem direitos, sem os benefícios, enfim, sem os direitos da categoria bancária e com salários reduzidos."

Wanessa Queiroz mencionou o clima de apreensão entre os trabalhadores. "56% dos trabalhadores do Santander hoje vivem um clima extremamente apreensivo, medo da demissão e medo da contratação fraudulenta de mão de obra. Reafirmamos que esse sentimento de medo não é bom e precisa mudar."

Rita Berlofa finalizou ao destacar a disposição para negociar e desafiou o banco a buscar alternativas viáveis. "Nós colocamos ao banco que precisamos encontrar alternativas que não sejam a simples demissão ou essa contratação fraudulenta de mão de obra. Estamos dispostos a negociar alternativas para isso e desafiamos o banco a negociar isso conosco. Pedimos também que o banco nos apresente, na próxima reunião, os números de desligados da categoria, de admitidos como bancários e admitidos como terceirizados das empresas coligadas."

As próximas reuniões serão realizadas nos dias 26 de julho e 2 e 9 de agosto, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

OUTRAS MATÉRIAS
#BANRISUL | 17/10/2024
Banrisul explica tecnicamente a proposta de PPR , mas não convence
COE havia cobrado do Banco uma simulação de valores, que não foi apresentada.
#JURÍDICO | 14/10/2024
APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Você sabia que alguns segurados podem ser considerados deficientes para fins de aposentadoria? A especialista em direito previdenciário, Aline Portanova, esclarece o assunto.
#CAIXA | 14/10/2024
Nesta terça (15/10) tem negociação sobre promoção por mérito na Caixa
Todos trabalham para que o banco cumpra suas missões e devem ser valorizados.